Marte poderá ser colonizado por brasileira da Amazônia

Segundo professora que tenta vaga no Mars One, colonização do planeta vermelho é hoje o projeto científico mais importante para a humanidade


Para muitos amazônidas, parece impossível sobreviver sem a floresta, os animais ou o Tacacá. Mas a professora de 51 anos, Sandra Maria Feliciano, parece encarar o provável sacrifício com tranquilidade. Ela é a única brasileira a disputar uma das 24 vagas no projeto Mars One, que pretende, em 2025, colonizar o planeta vermelho.
 
Em entrevista ao Tarde Nacional desta quinta-feira (26), Sandra contou que morar na Amazônia fez com que ela desenvolvesse habilidades que a favoreceram no processo seletivo para o projeto. “Quando nos mudamos pra Amazônia, há quarenta anos, não existia nada, tudo nós tivemos que construir, tudo nós tivemos que criar. Aprendemos a trabalhar em grupos e montar a cidade que hoje é Porto Velho”. Na época, segundo a professora, a capital de Rondônia tinha cerca de 5 mil habitantes. Hoje tem 400 mil.
 
Sandra relatou como está se preparando física e emocionalmente para a próxima etapa da seleção e para a possível viagem sem volta. A professora disse que vai se sentir honrada se for selecionada para a missão, que, segundo ela, é hoje o projeto científico mais importante para a humanidade. “A pesquisa espacial tem propiciado uma compreensão a respeito da natureza. As pesquisas que serão feitas em Marte vão resultar na prestação de novos serviços e novas soluções à população da Terra”.
 
As dificuldades físicas e emocionais também foram lembradas por Sandra, que, quando perguntada sobre o fato de deixar pra trás as riquezas da floresta, lamentou o fato de nunca mais poder comer o famoso Tacacá. Mas, segundo ela, a missão é um desafio que ela aceita enfrentar.
 
A primeira etapa do Mars One teve 200 mil inscrições de diversos pontos do mundo, sendo 10 mil do Brasil. Outras 99 pessoas participam do processo seletivo com Sandra Feliciano.
 
O programa Tarde Nacional vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia. A apresentação é de Juliana Maya.


Fonte: http://radios.ebc.com.br
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