NASA envia robô para ajudar astronautas na Estação Espacial Internacional



O Robonaut 2 vai integrar o voo do ônibus espacial Discovery para passar os próximos dez anos fazendo pesquisas científicas e até tarefas do cotidiano 


Mais de 180 pessoas de 15 países já visitaram a Estação Espacial Internacional, o laboratório espacial que está em construção. No entanto, a novidade que corre pela Terra é que nesta semana a estação irá receber seu primeiro robô humanoide, o Robonaut 2.

Segundo a NASA, o R2 vai integrar o voo final do ônibus espacial Discovery para passar a próxima década ajudando os astronautas nas pesquisas científicas e tarefas do dia a dia. Inicialmente, o principal papel do R2 na estação espacial será experimental. Ele começará sua vida no espaço estacionado no laboratório Destiny, onde será encarregado de tarefas e operações semelhantes às que já realizou na Terra. Se o R2 corresponder, poderá avançar para tarefas de manutenção da estação, como aspirar o pó e limpar filtros. Com algumas melhorias para que ele funcione no vácuo espacial, o robô também poderá realizar reparos do lado de fora da estação ou ajudar astronautas em trabalhos externos.

O Robonaut 2 custou US$ 2,5 milhões e foi construído com alumínio e fibra de carbono niquelada. Ele pesa 136 kg e tem quase um metro de altura. Além dos 40 sensores dispostos sobre seu corpo, existem quatro câmeras de luz visível em sua cabeça e olhos. Já a quinta câmera, localizada dentro de sua boca, mede luz infravermelha e ajuda na percepção de profundidade. Em seu estômago estão 38 processadores de computador que disparam comandos para seis braços e dedos.

Por enquanto o R2 tem apenas um corpo superior, mas se os testes iniciais forem positivos ele poderá receber pernas e melhorias no software, que permitirão que ele e seus sucessores façam a manutenção de satélites de comunicações e até explorem asteroides, cometas ou as luas de Marte.

"Há uma progressão lógica para a próxima geração de exploração espacial. Nosso primeiro olhar é por meio de um telescópio, depois pelos olhos de um precursor robótico, como o R2 e, só então, pela chegada de exploradores humanos", explica a NASA.
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